Era um dia quente de abril. Naquela manhã ensolarada, os professores de um pequeno município no interior do país, realizavam mais uma agitada assembleia. Cada participante, segurando faixa, cartaz ou bandeirola, exigia respeito, melhores condições de trabalho e aumento salarial.
Em meio a muitas palavras de ordem, os lideres do movimento esclareciam que era o momento da classe estar unida contra os desmandos dos poderosos locais. A professora Corina subiu ao palanque improvisado, e conclamou todos os colegas a apoiarem o movimento. Concluiu sua fala, dizendo em alto e bom som:
_Colegas, devemos nos unir e continuar nossa luta!
Era consenso, de todos
os participantes do movimento, que a prefeitura municipal poderia pagar melhor
remuneração à categoria. Todos sabiam que, dos recursos financeiros
provenientes do Fundeb, no mínimo 60% ( sessenta por cento) deveria ser
aplicado no pagamento da remuneração desses profissionais. Era certo que o prefeito, Sr. Ribamar da Silva, não estava
cumprindo essa regra e todos conclamavam: se é lei, cumpra-se!
Essa situação de
tumulo, que se abateu as escolas municipais nos últimos meses, era na verdade
fruto de alguns acontecimentos locais que levaram os professores á mobilização:
as constantes ameaças de suspender o pagamento da gratificação aos professores
do ensino infantil e fundamental, devido á falta de legislação municipal que
regulamentasse o Fundeb; o estado de vigilância constante, por parte dos
diretores e coordenadores da rede municipal, que lembrava a fase da ditadura
militar que aterrorizou o Brasil até o final da década de oitenta e a falta de
organização do conselho do Fundeb no município.
Inicialmente, os
professores começaram a se mobilizar realizando pequenas manifestações
públicas, reuniões, e pedidos á câmara para receberem maiores esclarecimentos
sobre o Fundeb.
Para complicar ainda
mais os acontecimentos o executivo local, observando a movimentação dos
professores, optou pela radicalização: não efetuou o pagamento do salário de
março e a devida gratificação. Evidentemente tal situação irritou ainda mais os
professores, que optaram pela greve.
O direito a uma melhor remuneração está presente na lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e os professores estão lutando por algo justo, é certo que nem todos compreendem as razões pelas quais eles resolveram entraram em greve. È indispensável que os gestores públicos, e as famílias sejam educadas para perceber e valorizar os profissionais que educam seus filhos.
ResponderExcluirBom vivemos em um país considerado de democrático , mais ao mesmo passos tentar lutar hoje no Brasil por direitos mesmo eles sendo assegurados por lei ainda é muito difícil , s~´ao visões muito diferentes a sociedade nos ver hoje profissionais da educação como ser que (ganha) dinheiro para cuidar dos seus filhos quando na verdade recebemos para educar .Gestores nos trata como meros coadjuvante de sua administração ,no mesmo passo que todos os eventos de proporções populacionais a educação é carro chefe , diante de todas essas realidade ,não poder lutar por melhores condições de trabalho , salário digno ,hoje é falta de compromisso do profissional com sua categoria , gestores passaram ,pessoas passaram,mais a nossa velhice chagará e vamos pensar tarde demais porque não contribuímos para um vida digna!
ResponderExcluirPrecisamos reivindicar sim, mas não só por melhores salários. Também devemos reivindicar melhores condições de trabalho, pois não há investimentos suficientes na educação do país. Dados da revista Exame mostram que 3,8 milhões de crianças estão fora da escola, somente 63% das que moram na zona rural têm acesso ao colégio, 31% dos adultos não entendem o que lêem, 10% da população brasileira são analfabetos e, destes, 70% são negros. Portanto, precisamos reivindicar mais investimentos na área da educação e colocarmos o ensino como prioridade da agenda política brasileira..
ResponderExcluirTanto o corpo docente como discente, fazem parte dessa problemática exporta por melhores salários e condições de trabalho. logo o processo educacional de qualidade tem a figura do professor atrelada a ela,pois é esse profissional que educa,sua mobilização por um salário digno é também a busca por sua identidade profissional,no resgate da sua auto estima como também seus direitos e deveres,logo é preciso que a sociedade pais e escola compreenda sua luta e lute juntos dessa forma a mobilização dessa categoria teria eficaz.No texto debatido no encontro uma frase"colegas devemos nos unir e continuar a luta" mostra que a classe precisa uni-se para lutar por seus direitos sem esquecer que teremos que cumprir 200 dias letivos .
ResponderExcluirO direito de reivindicar melhoria salarial deveria ser estendido a todas as categorias, ou melhor nem deveríamos chegar a esse ponto, de nos expormos aos governantes, sociedade e pais para exigirmos um direito que já é nosso segundo a constituição. O erro não é de quem precisa se humilhar, correr o risco de ser demitido ou perseguido para conquistar migalhas salariais, o erro, a vergonha está em quem não cumpre o que diz a lei, piso salarial fantasma já foi criado faz tempo, mas a nossa categoria nunca recebeu, no lugar do piso recebe-se, cobranças, críticas, xingamentos e outras coisas mais. A sociedade que é formada pela família,estudante,governante e outros profissionais deveria acordar e se juntar ao grandes colaboradores e projetores de futuro que são os professores, pois sem esses profissionais todos os outros serão extintos. Nosso trabalho é árduo,mas é edificador, é alicerce técnico e humano que dá prazer a quem se deixa levar pelos nossos ensinamentos e nos proporciona uma alegria enorme ao vermos nossas sementes germinando e frutificando.Assim, pensando sonho com o dia em que a nossa classe seja unida o suficiente para vencer os muros da sociedade,do sistema e conquistar dignidade humana e salarial e saiba retribuir a vitória em forma de uma educação melhor para aqueles que verdadeiramente precisam do professor.
ResponderExcluirAcredito que no momento de evoluções em que a sociedade está inserida e que os direitos e deveres estão sempre a vista, não podemos ficar calados e de braços cruzados a ver as atitudes incorretas com dinheiro público. Precisamos sim, reivindicar e principalmente mostrar que não estamos com cabrestos e no tempo da ditadura, que temos que fingir que não sabemos de nada e deixar o dinheiro público ser desviado. Acredito que no exemplo dado todos deveria estar a favor da greve, como forma de buscar o justo.
ResponderExcluirO caminho é esse independente de qual partido político esteja.
É notório que em um país como o nosso o descaso com a educação é gritante. Quando paralisamos nossas atividades não significa dizer que estamos com preguiça ou estamos contra os gestores e poder público.O simples fato de parar já sinaliza que queremos mostrar que a educação do país não estar bem,como também os setores que tratam dos direitos que beneficiam os interesses do bem comum á toda população não está sendo efetivado.Paralisar não é só o fato de melhorar solários, mas lutamos por melhores condições de trabalho,salário digno,melhora na saúde,moradia e educação de qualidade sem desvio de dinheiro público.
ResponderExcluirAcredito que quando nós paralisamos estamos lutando pelos nossos direitos, como por exemplo: qualificação profissional e melhores salários condições de trabalho.Temos que unir-se com único objetivo sem esquecermos que temos que cumprirmos com a nossa carga horária .
ResponderExcluirSou a favor que todos os cidadãos reivindiquem seus direitos, mas para que isso ocorra de fato e venha surtir efeitos é necessário que se faça com a classe unida e com responsabilidade, pois sabemos que o Brasil tem conquistado algumas melhorias através das lutas e greves.
ResponderExcluirPrecisa-se que pais e alunos se unam e compreendam que as greves de professores é para melhoria do ensino e aprendizagem dos nossos alunos, pois entende-se que os professores estão lutando junto aos poderes competente para o bem de todos.
ResponderExcluirNa verdade temos que reivindicar sim, precisamos de mais investimentos na área da educação para colocarmos o ensino como prioridade, tornando assim uma luta por um ensino de qualidade. Acredito que nos exemplos vistos , todos deveríamos esta a favor da greve, como forma de buscar uma sociedade mais justa.
ResponderExcluirBem, não posso ser pessimista ao ponto de pensar que nunca vamos progredir e ter nossos direitos reconhecidos de fato. Entretanto, para que isso possa ocorrer, é necessário que a categoria de professores se unam com os mesmos objetivos em prol de melhores condições de trabalho e salário digno.
ResponderExcluirO professor precisa ser respeitado e valorizado e as verbas empregadas na educação correspondem a investimentos e não a gasto. O futuro de uma nação depende imprescindivelmente de uma educação sólida, consistente e de elevado nível e qualidade, sendo assim, e levando em consideração os direitos das partes envolvidas (professores, pais de alunos e sociedade) acredito que a nossa luta faz-se necessária, tanto em relações as melhorias salariais, como por melhores condições de trabalho, mas precisamos estar unidos e principalmente fazer com que a sociedade e os pais de alunos saibam os reais motivos de uma suposta greve ou paralisação. Com o apoio dos pais e da sociedade o movimento ganhará força e todos serão beneficiados.
ResponderExcluirSou a favor que todos os cidadãos reivindiquem seus direitos, principalmente quando se luta com os mesmos objetivos em prol de melhores condições de trabalho e salário digno.
ResponderExcluirComo pessoas esclarecidas e conscientes dos nossos direitos e deveres sabemos que num pais tido como Democrático as manifestações por melhores condições de trabalho ou remunerações, são legais, no entanto ,temos dificuldades de alcançar algumas metas por desorganização da nossa classe que não procurar estar bem informado das mudanças propostas na Lei vigente , desconhece os propósitos das politicas publicas e também por não se articular com a comunidade esclarecendo a realidade dos fatos
ResponderExcluirVivemos num meio social que nos impulsiona a buscar melhorias, como cidadãos conscientes, devemos reinvidicar, mas não apenas por salários "justos" e também por melhorias nas condições de trabalho e até por oportunidade de trabalho. O trabalho de um educador é tão essencial que às vezes não é percebido. Acredito que com luta se vence, mas precisa-se de objetivos, não adianta reivindicar sem estar consciente do que se faz, pois há jogo: vidas que anseiam aprendizagem e um eu que precisa viver "bem" para poder exercer "bem" o seu trabalho.
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